Hoje estive a ver (tal como, sempre que tenho oportunidade,
gosto de fazer) o Masterchef Júnior.
Aqueles meninos, por si só, já me encantam, e não é que se lembraram de chamar
os avós? Como é lógico e tão próprio da minha pessoa, fiquei de tal forma
emocionada que hoje só queria falar deste amor que me enche o coração.
Os avós são os nossos segundos pais e os nosso pequenos
(grandes) defensores, pelo menos no meu caso. É certo que podemos conviver mais
com uns do que com outros e, como tal, também nos afeiçoamos a cada um deles de
forma diferente, da mesma forma que todos eles têm uma forma tão distinta de
amar.
Eu cresci com eles, com os seres mais amorosos, preocupados,
felizes, descontraídos e, por vezes, receosos do mundo. Tive a sorte de os
conhecer a todos, e de ter tido a enorme oportunidade de conviver, aprender e
amadurecer ao lado deles. Tive a sorte de ter uma infância feliz.
É certo que, às vezes, a vida prega-nos partidas (daquelas
frias), que nos fazem pensar no sentido das coisas. E, quando perdemos uma peça
tão importante na nossa vida como são os nossos avós, o mundo cai-nos aos pés. No
entanto, neste momento, sou capaz de perceber o quão feliz fui e o quão grata
estou por ter passado 20 anos ao lado do melhor do mundo. Não há preço que
pague o amor de avós, nem tempo que cure a ferida da sua ausência, contudo,
podemos sempre optar por relembrar os bons momentos, os que fizeram de nós
aquilo que somos hoje. E é com o maior orgulho que eu afirmo que tenho, e
sempre terei, os melhores avós do mundo: exemplos de força e de garra, uma
determinação que eu procuro igualar a cada dia que passa, exemplos de que, sem
força de vontade e sem luta, não existe sucesso algum… lições e padrões que eu
pretendo atingir e levar para o resto da vida.
Não precisam de muito para nos fazer felizes. Não me importa
se não sabem ler ou escrever, importa-me, sim, que seja capaz de lhes retribuir
todo o carinho e amor que eles merecem.
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