quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

♥ Valentine's Day ♥

Este é, para muitos, um dia importante. As pessoas escrevem na agenda todos os detalhes do que esperam que esse dia se torne: horários, lugares, presentes, anúncios publicitários cheios de brilho e amor por toda a parte. Mas, será que é, realmente isso, o amor?
Na minha opinião, não há necessidade de criar um dia específico para amar, porque isso é algo que devemos construir todos. Se é bonito? Claro que é. É um dia especial, as pessoas esforçam-se mais para estarem juntas e proporcionar ao outro um dia bonito. No entanto, o que eu vejo, é que este não é mais do que um dia para fazer o comércio crescer. E não acho que isso seja correto. Porque amor não é isso. Amor não são bens materiais, apesar dos carinhos que, de vez em quando, vale a pena ter.
Se o souberem aproveitar, então façam deste um dia que possam repetir por muitos outros dias.
Aquilo que, para mim, tem valor, é estar com ele, vê-lo e fazê-lo sorrir. Não precisamos de ir longe. Podemos ir até à praia, porque ambos gostamos, ou preparar um lanche diferente para nós, quentes e confortáveis no sofá da sala. Quero que falemos, que conversemos. Com pipocas, chocolates... com coisas que nos encham o coração. Quero que mostremos aos outros quais os nossos novos interesses, as nossas mais recentes conquistas. Precisamos de tempo para nos conhecermos um pouco melhor todos os dias. Eu, ele, e todos nós… porque, a cada dia que passa, também um pedacinho de nós acaba por mudar.
O que quero com isto dizer, é que não têm de planear mil e uma coisas especiais e arrojadas. Sejam simples, sejam honestos, carinhosos, companheiros, cúmplices. Sorriam, façam o que vos faz feliz.

Que seja dia dos namorados todos os dias do ano.
Ps: Mas lembra-te que, antes de tudo, e antes, principalmente, de seres capaz de amar outra pessoa, tens de te amar a ti mesma e de te sentires bem quando te olhas ao espelho.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Porque o passado ensina a viver o futuro.

Bolas… sou demasiado boa pessoa. Agora, que olho para trás com mais clareza, reparo em tudo aquilo que já fiz completamente coberta de inocência. Acreditei demasiado nas pessoas, fui demasiado sincera, honesta e companheira. E tudo o que eu queria em troca… era retribuição. Sim, isso ainda me magoa e, sinceramente, desconfio que vá magoar para sempre. Porque eu não guardo rancor, mas guardo a memória de momentos menos felizes, que me retiraram um pedacinho daquilo que, hoje, ainda poderia ser. No entanto, também é com orgulho que olho para trás. Cresci. Mudei. Neste momento, sou capaz de reconhecer que as pessoas não farão por nós aquilo que nós seríamos capazes de fazer por elas. Porquê? Porque não somos todos iguais. E nem temos de ser. E, enquanto aceitarmos isso e vivermos bem com aquilo que temos, estaremos bem.

Encontrei um novo caminho, um novo rumo. Um rumo bom, que me leva a sorrir todos os dias. E é assim que quero continuar: com a aprendizagem de um passado, mas com a esperança de um futuro cada vez melhor.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Um lanche saudável - panquecas de pêra cozida, sem glúten.

Com a intolerância ao glúten, há muitas coisas das quais fiquei privada de comer. No entanto, não quero deixar de ter os meus momentos e, muito menos, os meus sabores. E, sendo que esta doença me fez inventar ainda mais... desta vez o resultado foram panquecas de pêra!

Ingredientes:

  • Uma pêra cozida
  • Um ovo
  • Uma colher de sopa de farinha de arroz
  • Canela q.b
  • Mel q.b
Modo de preparação:

A preparação foi bastante fácil. Desta vez, decidi usar pêra, mas poderia ter optado por qualquer outro tipo de fruta.
Ora, primeiro descascamos uma pêra e pomo-la a cozer com água e um pouco de canela. Cerca de meia hora depois, após a fruta estar cozida, basta passá-la, juntar um ovo e uma colher de sopa de farinha de arroz (para que a massa não quebre tão facilmente). Podem optar por colocar algum adoçante ou extrato de baunilha, por exemplo, se quiserem intensificar o sabor. Depois de se obter uma massa homogénea, basta colocar cerca de 3 colheres de sopa da mesma massa numa frigideira e começar a formar as panquecas. No fim, decora-se a gosto! Eu utilizei apenas um pouco de canela e mel e, sinceramente, gostei do resultado!

E, juntado uma bebida quente, rapidamente se faz um lanche saudável, leve e saboroso.
Ps: Sem glúten e sem lactose.

Talking about my celiac disease.

Alguns anos de frustração. Momentos que pareciam não ter fim quando a dor decidia aparecer. Desmaios, vómitos, um mau estar constante e uma preocupação do tamanho do mundo para quem me rodeava. Mas, felizmente, tudo isso acabou. Descobri que a razão de tudo isto se centra numa doença autoimune: intolerância ao glúten. Não, não gosto particularmente do facto de ter de excluir da minha vida tudo aquilo com que cresci. Aliás, nunca me apercebi da imensidão de alimentos que ficaria privada de comer até não ter outra alternativa: pão, massas, bolachas, bolos, bebidas… Todo um leque de coisas que adorava e que, agora, não posso mais adorar.
Embora no início considerasse que não me podia ter acontecido nada pior, agora eu sei que tive muita sorte. Pelo menos tenho uma doença que posso controlar, ao invés de deixar que ela me controle. Simplificando… Se como glúten, morro de dores, se não como, estou bem.
Mas, agora, há alternativas e, quando não há, eu invento. Ironicamente, vou-me apercebendo, aos poucos, da existência de pequenas coisas escondidas nos recantos dos supermercados com o símbolo “isento de glúten” e, em cada uma dessas vezes, há um sorriso que se solta, como se a sociedade estivesse a levar em consideração pessoas como eu. É bom, tolo da minha parte, talvez, mas bom.
A única coisa que, para mim, continua a ser foco de frustração (para além das vezes em que ingiro glúten sem saber que ele está lá) é a, ainda tão assente, ignorância das pessoas. Penso que nem toda a gente assume esta doença como sendo, de facto, uma doença. Nas suas cabeças, isto diz respeito ao facto de alguém se privar de comer certas coisas porque está perante mais uma dessas “dietas malucas”. Mas, desenganem-se. É uma doença que, como qualquer outra, ninguém desejaria ter.

Espero, sinceramente, que a sociedade evolua no que diz respeito a este tipo de doenças, talvez menos debatidas. Espero, mais ainda, que toda a gente seja capaz de identificar o que lhe está a fazer mal e que uma ideia fique bem vincada: não se preocupem se ainda não encontraram a razão da vossa dor ou dos sintomas pouco normais, apenas continuem a procurar, não desistam e, acima de tudo, não deixem passar em branco os sinais que o vosso corpo vos dá.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

There's no stars without darkness.

Às vezes, a vida pode tornar-se confusa e certos caminhos parecem ter-se transformado numa incógnita. Num dia estamos bem e no outro persentimos, simplesmente, que tudo desmoronou. Mas, antes de permitirmos que o nosso próprio medo se apodere de nós, há uma coisa a fazer: detetar o erro. Assumi-lo e trabalhar para alterá-lo. Porque as coisas tornam-se mais fáceis quando sabemos com o que estamos a lidar. Se hoje não estás bem, o teu dever é encontrar a razão pela qual isso está a acontecer. Depois disso, fazes o que estiver ao teu alcance para que tudo volte ao normal. Quando te deitares de consciência tranquila, vais acordar bem contigo mesmo. Os momentos que atravessamos na vida não são mais do que um ciclo de novas lições e ensinamentos, mas é importante, contudo, lembrar que nos cabe a nós comandar a sua direção.