terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ser, ou não ser?

Custa, custa muito mas, por vezes, temos de dizer o que não queremos e ser um bocadinho daquilo que não gostamos de ser. Temos de dar para trás, de dizer que não. Por muito difícil que seja, não podemos, nem devemos, moldar a nossa vida em função dos outros e das suas necessidades, não podemos abanar sempre a cabeça afirmando algo em prol dos outros e nunca em prol de nós mesmos. Cansa, satura, desgasta, mói. Chega até a doer... A forma como as pessoas nos tratam quando se sentem confortáveis com aquilo que, eventualmente, faremos. É que todos te dizem para fazer assim ou assado, para seres desta ou daquela forma... E tu sabes que eles, efetivamente, têm razão... No entanto, eles não sentem o que tu sentes, não veem, não ouvem e não vivem aquilo que tu vives. É que uma vida assim... Cansa. As chamadas perdidas, de numeros invulgares, mostram alguém que precisa de ti, dos teus conselhos. Algumas mensagens no telemóvel que teimam em surgir, apenas, quando alguém precisa da tua ajuda em determinada situação. Sou a opção "viável" para muita gente, e isso custa. Demasiado mole, demasiado inocente, demasiado preocupada. Quero muito para quem me quer pouco e dou tudo para quem não me da nada. Espero um dia ser capaz de olhar para trás, cheia de orgulho, e dizer que fui melhor do que eu mesma, que fiz por mim e não pelos outros. Mas hoje não é o dia... Não tem sido enquanto me posso lembrar.

domingo, 21 de agosto de 2016

"Me before you".


Um filme que nos faz pensar. Pensar na vida e no rumo que queremos que as coisas levem. É que a vida, essa tão insegura passagem, limitada e sem datas marcadas, pode mudar num único instante. E é mesmo isso que o filme sugere: de um modo apaixonante, retrata a mudança da qual ninguém está à espera, mas da qual ninguém está livre. Apesar de triste, o filme retrata factos reais, histórias verdadeiras e vivências de comuns mortais que, de uma forma ou de outra, passam por situações semelhantes. Basicamente, leva-nos a refletir sobre aquilo que, realmente, vale a pena. Será que é saudável viver uma vida desconfortável e descontente, onde todo o mundo vive em torno de nós no sentido de nos proporcionar o melhor… preocupados, incansáveis e sem tempo para eles mesmos, ou será que terá mais valor aproveitar ao máximo a vida que nos resta, num curto espaço de tempo, e pôr fim ao sofrimento? Pois é, cada um de nós, se colocado numa situação destas, teria uma opinião diferente. Mas, com certeza, todos tentaríamos optar pela opção que, a longo prazo, proporcionasse o maior bem-estar possível ao outros.

A vida torna-se complicada de quando em vez. Aquilo que hoje conhecemos, amanhã pode já não significar nada. Então aproveita, vive, sorri… no final do dia, deixaste passar mais uma página.

sábado, 20 de agosto de 2016

Sabores de verão.


No verão, tento sempre optar por refeições menos elaboradas, mais leves e frescas. Gosto que sejam saudáveis, porque gosto de me sentir saudável… o que não tem, necessariamente, a ver com o meu peso ou forma física, pois serei sempre da mesma forma, por mais saudável que a minha alimentação seja. No entanto, o que realmente me faz sentir bem, é sentir que estou a fazer bem ao meu organismo. Com tantas restrições alimentares que tenho e tantos problemas adversos, é importante manter o equilíbrio e fazer o possível para que o meu corpo se mantenha estável. Equilíbrio, esse, que sinto quando como o que me faz sentir bem. Inexplicável e tão incomumente, adoro saladas, legumes e fruta. E faço tudo de formas diferentes todos os dias, quer seja um salteado, um cozinho, um assado, etc. Mas sou, também, fã de bolos, bolachas… enfim, toda uma panóplia de coisinhas adocicadas. Visto que não posso comer esses bolos e bolachas que toda a gente encontra facilmente, opto por fazer os meus próprios snacks e, aos poucos, vou retirando ao açúcar. E resulta, resulta porque nós, humanos, adaptamo-nos facilmente às situações quando temos uma mente aberta e ativa. Deixo aqui algumas das minhas refeições que fui registando neste verão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

As voltas e o mundo.



O mundo dá muitas voltas. E nós, junto a ele, mudamos. Mudamos muito. Mas que, ainda assim, não deixemos de ser quem somos, não percamos aquela nossa essência que nos torna únicos e diferentes dos demais.

Lembra-te que o que hoje fazes, se refletirá amanhã. Aquilo que hoje semeias, colherás um dia mais tarde. Então, mantém-te fiel a ti mesmo. Sê firme, lutador, mas mantém o coração quente e a alma com vontade de partilhar. Não deixes de ser quem és. Lembra-te que o que os outros dizem, fica apenas na consciência deles, nunca na tua. Enquanto te deitares de consciência tranquila, nada mais será tão relevante assim. Tu, que lutas todos os dias para ver os outros sorrir, não permitas que te derrubem. E, se o tentarem fazer, então o problema está neles, e não em ti. Orgulha-te naquilo que és e percorre o teu caminho sem nunca pisar o de ninguém, mesmo que outros pisem o teu. Porque tu és diferente, e não queres ser esse tipo de exemplo. Dá o melhor de ti, não pelos outros, mas por ti e pelo valor que tens.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Hoje deixo-vos um pouco de mim.


Hoje, meia adoentada e nada inspirada, decidi deixar por cá um pouco de mim.

Esta sou eu. Uma rapariga (de vez em quando) normal, de 20 anos e com muita alma no corpo. Sou de risos fáceis, de sinceridade e de simplicidade. Sou o tudo ou nada, não gosto de metades e, muito menos, de meios-termos. A única metade que me assenta é aquela que me une aos meus. Tenho tanto de extrovertida como de introvertida, nuns dias sou muito e noutros sou muito pouco. Fervo em pouca água, ou não fervo de todo. Sou meia complicada, meia distraída, meia aluada. Mas gosto tanto de gostar dos outros. Gosto de gostar de toda a gente, de dar novas oportunidades, gosto de sorrir e de proporcionar sorrisos, gosto de ser uma pessoa alegre e de transmitir alegria. Gosto do que me faz bem e de quem me faz bem. Sou uma apaixonada por enfermagem e adoro roubar abraços aos outros. Gosto do campo, da paz e das festas em família. Gosto dos cafés com amigos. Gosto de sentir que estou a crescer de dia para dia e a aprender com cada obstáculo. Gosto do facto de não ter desistido quando esse parecia o caminho mais fácil, e gosto também do facto de não ter insistido mais no que não valia o meu tempo. Gosto da vida, de novas histórias, novos momentos e contratempos… e não quero que a vida passe sem que eu deixe a minha pequena marca. Gostava de ser capaz de mudar o mundo, mas fico contente quando mudo um pedacinho do meu. Gosto de pensar que, unidos, vencemos tudo. Gosto que sejamos todos gotas diferentes de um mesmo oceano.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Um céu pintado de cinzento.


O mundo está a desabar. O céu está pintado de cinzento e as pessoas estão perdidas. Perdidas no pensamento, no rumo e na vida. As chamas já ameaçam casas e os esforços tornaram-se incansáveis. Os verdadeiros heróis lutam, fazem de tudo para que o país volte à normalidade, e para combater aquilo que outros, da mesma espécie, criaram, na incerteza de puder voltar para casa.

Horas e horas de sacrifício, os hospitais estão lotados de heróis e heroínas que merecem um mundo inteiro. E é nosso dever ajudá-los no que pudermos. Prestando auxílio ou afastando-nos se assim nos for solicitado. Precisamos de força, mas também de fé. Fé naquilo que eles lutaram para ver cumprido, e naquilo que eles sabem fazer de melhor. Heróis de botas fortes e farda larga, heróis que trazem ao peito a vontade e a força. Heróis que, muitas vezes, se perdem na tentativa de tornar em bem o mal que alguém provocou. Heróis que merecem respeito, valor e compreensão. A todos os bombeiros, paramédicos, socorristas e aos demais profissionais que se encontram lá fora a combater as chamas, a lutar para que os nossos lares continuem intactos, e a cuidar de quem se atreveu a enfrentar tal desastre, o meu mais sincero obrigada!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Às vezes, faltam-me as palavras ♥


Tenho tanto a dizer sobre ti que, às vezes, me faltam as palavras. Mas quero agradecer-te. Agradecer por tudo o que, até hoje, me proporcionaste, e por me tornares na mulher, às vezes menina, mais feliz do mundo. Obrigada por teres a habilidade de me roubar um sorriso entre lágrimas. Obrigada por todos os sacrifícios que fazes por mim, e por todas as vezes que cedes para me veres sorrir. É isso que mais adoro em ti: o facto de seres capaz de colocar o teu orgulho de lado só para me fazeres bem, sem nunca, no entanto, deixares o teu próprio brilho, a tua essência e aquilo em que acreditas. Obrigada por juntares aquilo que é correto para ti àquilo que é correto para mim. Obrigada por tudo aquilo que me dás e por todas as coisas boas que me fazes sentir. Obrigada por me teres feito acreditar outra vez. Obrigada por, de todas as vezes, me teres ajudado a encontrar o rumo certo no meio de duas opiniões contrárias. Obrigada por me acompanhares a sítios que desconheces e a saídas com quem nunca estiveste. Obrigada por não me largares um segundo, mesmo quando estás longe. Agradeço-te do fundo do coração por me teres tornado tão eu. E por me deixares ser eu: complicada, distraída, aluada, inocente, faladora, tímida, estranha, alegre, determinada, receosa… obrigada por não me julgares e por fazeres os meus dias valerem a pena. Obrigada por me teres mostrado que quem espera sempre alcança. Que seja sempre assim - eu, tu e nós, felizes - porque é impossível imaginar um futuro no qual tu não te encontres presente.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Estudar fora de casa...


Estudar fora de casa é… diferente. É bom quando sentes que passaste, finalmente, a fazer as coisas por ti mesma e que estás a lutar por aquilo que desejas ver cumprido, aquilo que queres que seja o teu futuro. É bom quando fazes coisas por ti, ainda que isso traga alguns sacrifícios. E a experiência é ótima, no sentido em que crescemos e amadurecemos bastante. No entanto, quando não se tem as pessoas certas do mesmo lado, quando os momentos não são oportunos ou quando não te sentes totalmente integrada… as coisas podem ser muito complicadas. Por muita força de vontade que tenhamos, por vezes, a nossa maior vontade é voltar. É voltar para as “descomplicações” do dia que termina na nossa própria casa, com o jantar da mãe e as discussões sobre futebol entre pai e filho… é que eles, família, são os nossos melhores amigos e, por muito que às vezes custe acreditar, não vou encontrar alguém que goste tanto de mim como eles, que estão comigo desde sempre. Não vou ter amigas que me compreendem como as que deixo aqui, e, muito menos, terei um pilar tão grande e tão assente como aquele que, aqui, encontrei.

Às vezes só quero estar lá, naquele ambiente universitário, a estudar, a ambicionar e a sentir que fiz a escolha certa… mas, depois, lembro-me de tudo o que deixo aqui e das ligações, não tão fortes, que fiz lá. Por vezes, só nos sentimos sozinhos e, se não tivermos o apoio certo, ainda que o que fica seja muito, não temos como nos sentir bem. Se já é difícil termos de nos adaptar a uma universidade (um mundo totalmente novo), a uma cidade nova, a pessoas novas, a uma casa nova… a nossa vida torna-se ainda mais complicada quando sentimos que não somos tão “bem-vindos” ou acarinhados como desejávamos… É que eu sinto, de coração, que todos gostam de mim, sou a rapariga que está sempre pronta a ajudar e a colaborar. Todos recorrem a mim quando necessitam mas, por vezes, esquecem-se de que eu estou lá, talvez por ser menos extrovertida, por gostar menos de sair à noite ou por não me sentir tão bem quanto gostaria… e isso, ainda que inconscientemente da parte deles (querendo eu acreditar que sim), deixa-me a refletir: “será que eles gostam mesmo de me ter ali?”.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Abre os olhos, antes que seja tarde.


Às vezes, apercebo-me do quão ingratos somos com o mundo que nos rodeia. Se pensarmos bem, passamos a maior parte do nosso dia a reclamar. Ora porque está muito calor, ora porque a chuva não para. Ou está um vento de tal forma desagradável, ou não corre qualquer brisa. Se o nosso cabelo não está bem num dia, no outro, é a roupa que não nos assenta bem. Num dia queremos chuva, e no outro queremos sol. Hoje queremos sair, amanhã só queremos ficar em casa. Se temos o cabelo encaracolado, queremos estica-lo. Se não nos divertimos, queremos sair mas, se saímos, queremos voltar para casa.
Sei lá, às vezes não paramos para pensar, ainda que isso faça parte do nosso humanismo. É normal, enquanto seres humanos que somos, procurarmos a perfeição. No entanto, vai chegar o dia em que nos vamos aperceber de que a perfeição não existe, e que isso não é mais do que um estereótipo fantasiado pela realidade. Complicamos tanto. Queremos tudo, quando, na verdade, já temos o mundo.

Não é a vida, ao contrário daquilo que possamos pensar, que é complicada… complicados somos nós, que tornamos as coisas simples em bichos-de-sete-cabeças. Paremos com isso. Enquanto nós perdemos tempo com coisas fúteis, há um mundo a ser, realmente, destruído lá fora. Há milhões de pessoas a morrer à fome todos os dias, e milhares de novos casos diagnosticados com cancro a toda a hora. A nossa vida pode mudar irrefutavelmente em apenas um segundo. Então, o que nos resta senão aproveitar e dar valor a tudo aquilo que temos enquanto cá estamos? A vida não vai esperar que abras os olhos e dês o teu maior sorriso, por isso, levanta-te e faz valer a pena.

domingo, 24 de julho de 2016

Avós: um amor que nos enche o coração.


Hoje estive a ver (tal como, sempre que tenho oportunidade, gosto de fazer) o Masterchef Júnior. Aqueles meninos, por si só, já me encantam, e não é que se lembraram de chamar os avós? Como é lógico e tão próprio da minha pessoa, fiquei de tal forma emocionada que hoje só queria falar deste amor que me enche o coração.
Os avós são os nossos segundos pais e os nosso pequenos (grandes) defensores, pelo menos no meu caso. É certo que podemos conviver mais com uns do que com outros e, como tal, também nos afeiçoamos a cada um deles de forma diferente, da mesma forma que todos eles têm uma forma tão distinta de amar.
Eu cresci com eles, com os seres mais amorosos, preocupados, felizes, descontraídos e, por vezes, receosos do mundo. Tive a sorte de os conhecer a todos, e de ter tido a enorme oportunidade de conviver, aprender e amadurecer ao lado deles. Tive a sorte de ter uma infância feliz.

É certo que, às vezes, a vida prega-nos partidas (daquelas frias), que nos fazem pensar no sentido das coisas. E, quando perdemos uma peça tão importante na nossa vida como são os nossos avós, o mundo cai-nos aos pés. No entanto, neste momento, sou capaz de perceber o quão feliz fui e o quão grata estou por ter passado 20 anos ao lado do melhor do mundo. Não há preço que pague o amor de avós, nem tempo que cure a ferida da sua ausência, contudo, podemos sempre optar por relembrar os bons momentos, os que fizeram de nós aquilo que somos hoje. E é com o maior orgulho que eu afirmo que tenho, e sempre terei, os melhores avós do mundo: exemplos de força e de garra, uma determinação que eu procuro igualar a cada dia que passa, exemplos de que, sem força de vontade e sem luta, não existe sucesso algum… lições e padrões que eu pretendo atingir e levar para o resto da vida.
Não precisam de muito para nos fazer felizes. Não me importa se não sabem ler ou escrever, importa-me, sim, que seja capaz de lhes retribuir todo o carinho e amor que eles merecem.

sábado, 23 de julho de 2016

Uma frase que me define.


"Two things define you: your patience when you have nothing, and your atitude when you have everything."

Acho que esta é, sem dúvida, uma frase que me define. E penso que nos deveria reger a todos nós, ao longo de todas as etapas da nossa vida. Embora sejamos uns mais velhos e outros mais novos que outros, todos possuímos histórias para contar, um turbilhão de dificuldades e o dobro das conquistas. 
A nossa vida, as nossas fases, os nossos momentos, as nossas memórias e os nossos conhecimentos... ninguém sabe, ninguém vê, ninguém conhece. Apenas nós conhecemos e sabemos o quanto lutamos para chegar onde nos encontramos hoje. Sendo assim, importa falar de orgulho e de amor próprio, de conquistas, feitos e, sobretudo, de paciência. A vida tira, mas devolve com maior intensidade, lembrem-se disso e, se hoje não foi o dia, amanhã será, basta que sejamos pacientes, que acreditemos e que lutemos por aquilo que queremos ver realizado. Um dia, vamos estar no lugar certo exatamente na hora certa... apenas porque merecemos. E, enquanto esse dia não chegar, vamos acordar e seguir em frente, com mais força de vontade do que aquela que tínhamos no dia anterior.

Ps: Sejam felizes, sempre!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Os grandes amores pertencem à vida real.


Vejo gente, de toda a parte, a trocar o mundo real pelo virtual e, por vezes, pergunto-me o que terá essa virtualidade de tão positivo que nos faça esquecer que, de facto, há um mundo para além disso?

A internet pode ser um refúgio, o local onde podemos ser nós mesmos, longe dos olhares maliciosos e das críticas alheias, o local onde podemos escrever sobre o que realmente sentimos e ser quem, verdadeiramente, queremos ser. No entanto, a internet é apenas a internet, não é o mundo em que vivemos. As boas amizades podem, sim, provir de internet, de redes sociais, mas só se cultivam lá fora, na vida, no dia-a-dia. O mesmo acontece com os grandes amores: não podemos esperar que, simplesmente, nos surja uma notificação graciosa, muito menos ansiar por esse momento. Podemos, pelo contrário, aprender a gostar de nós como somos e a acreditar que não temos de nos refugiar do mundo se é nele que queremos viver, e é com ele que pretendemos criar boas memórias. Se pretendemos grandes conquistas, então devemos objetivar grandes feitos. 
Temos de sair à rua, de ir àquele cafézinho bom do centro, de visitar aqueles amigos que já não vemos há algum tempo, de usufruir daquela boa refeição, de abraçar quem nos faz sorrir, de caminhar junto ao mar, sei lá, podemos fazer tanto por nós mesmos. Precisamos de aproveitar todas as coisas que o mundo nos oferece, pois só assim podemos encontrar a realidade e tudo o que com ela advém. As redes sociais podem ter muita coisa de bom, mas nunca serão capazes de viver a tua vida por ti e, muito menos, de fazê-la valer a pena. 

terça-feira, 19 de julho de 2016

Os melhores dias são em família.

   

Quando aprendemos a estar longe, trazemos com isso inúmeras lições, valores, limites e um monte gigante coberto de saudade. Pelo menos comigo foi isso que aconteceu, e sei que é exatamente isso que vai continuar a acontecer.
   Sendo assim, quando temos momentos em família, momentos preciosos, passamos a dar mais valor. Hoje estive com eles, os melhores do mundo, o dia todo. Estivemos no jardim, demos um mergulho, almoçamos, lanchamos e jantámos juntos, todos com um sorriso enorme no rosto, a cantar e a dançar ao som da música que passava na rádio. Sabem o quanto isso é bom? Sabem o que é estar feliz só porque estamos com pessoas que amamos, sem fazer nada de produtivo, mas a sorrir, a dizer parvoíces e a fazer palhaçadas? É tão bom quando arranjamos motivos para sorrir no meio de tantos problemas. Em família, somos mais fortes e tornamo-nos superiores àquilo que nos atormenta.

   No entanto, infelizmente, há muita gente que não sabe o quão bom isso é, e que não tem a oportunidade de criar histórias com as suas famílias, ou de atenuar os seus problemas ao lado de quem mais ama. Por isso, agarra-te ao que tens de melhor na vida e valoriza isso. Um dia pode até parecer que não valeu de muito mas, acredita, valerá. Valerá porque, quando as coisas são feitas de coração, são capazes de mudar a vida de alguém. E, para mudarmos a vida de alguém, precisamos primeiro de mudar a nossa, começando por valorizar quem está ao nosso lado desde sempre.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Everytime you feel down.

Para todas as vezes que te sentires em baixo... Lembra-te que acabaste de desperdiçar um sorriso e quem sabe, algumas lembranças.

Primeiro, tenta perceber porque te sentes como sentes, essa é a única forma de conseguires mudar alguma coisa.
Depois, aprende a confiar em ti. Aprende a acreditar em ti e naquilo que és capaz de fazer. Antes de te deitares, lembra-te de todas as coisas boas que já fizeste, de tudo aquilo que já te fez sorrir. Lembra-te do que puderes, do que te vier à cabeça, mas lembra-te do que te fizer soltar um sorriso.
Eu sei que nem sempre é fácil… a vida, por si só, não é fácil. Mas o que seria dela se fosse? Um conjunto de momentos demasiado bem organizados, daqueles que não dão vontade de recordar.

Orgulha-te daquilo que és e na pessoa em quem te estás a tornar. Olha-te ao espelho, quando só estiveres tu e tu mesma, e aprecia a pessoa que és, os feitos que fizeste. Veste aquela roupa que adoraste quando a compraste, e tenta sentir-te bem com ela. Come aquele chocolate de que tanto gostas, só porque sim, só porque tu mereces. Faz coisas que te façam sentir bem, vive com quem te faz bem. Bloqueia o que te deita para baixo e tenta apenas tirar lições disso. Não te menosprezes. Luta. Luta por ti e não pelos outros. Sonha alto, porque o mundo é, não só de quem crê, mas de quem acredita, de quem tem uma vontade desprovida e uma ambição destemida. Sê tu mesma. Faz por ti. Nunca te deites triste, nem quando o mundo pareceu desabar aos teus pés, leva sempre um sorriso no rosto para onde quer que vás e lembra-te que as ações ficam, sempre, na consciência de quem as pratica. Por isso, planta o bem, não só nos outros, mas em ti mesma, porque tu sabes que, antes de amares os outros, tens de aprender a amar-te a ti própria.

548 dias ao teu lado (é dose) ♥

Sejamos todos tão loucos quanto nos possamos orgulhar disso.
E já se passou um ano e meio. Para muitos, pode parecer que nem é muito tempo mas, para quem vive tudo tão intensamente como nós vivemos, é muito tempo sim. Aconteceu tanta coisa ao longo deste tempo… Ganhei inúmeras coisas, e perdi outras tantas. Ganhei um melhor amigo, um protetor, um anjo da guarda. Tenho a meu lado a melhor pessoa do mundo e nunca me cansarei de o dizer.
É certo que também me orgulho de mim mesma, visto que fui capaz de aturar, durante 18 meses seguidos (sem pontos, sem vírgulas ou intervalos), a mesma pessoa. Admito que não é fácil, por vezes. E admito, também, que para ele será menos fácil ainda… porque lhe calhou a pessoa mais complicada do mundo na rifa: eu.
Clichés à parte, e mesmo que o diga muitas vezes, ele foi a minha sorte grande. Incansável, uma amizade que não cessa, um companheirismo irrefutável, uma força imbatível e um amor interminável, é assim que defino a nossa relação. Nem sempre perfeita, nem sempre nos seus melhores dias, mas sempre com força, com garra e com vontade, muita vontade. Vontade de fazer mais e melhor, de vermos o outro sorrir, vontade de o fazer feliz, vontade de voltar a correr para os braços dele depois de uma semana sem o puder ver, tocar ou sentir, vontade de mostrar ao mundo que vale a pena e que os obstáculos só nos tornam mais fortes, vontade de viver com ele para o resto da minha vida.

Ele é o amor que eu sempre quis ter. É o rapaz que, embora tenha demorado muito a aparecer, entrou na minha vida de forma inesperada e prometeu que, enquanto ambos remarmos para o mesmo lado, não sairia.
Ps: amem muito, porque isso é a melhor coisa que levamos da vida.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Uma nação unida, faz sempre valer a pena.

Não é que eu perceba muito de futebol, porque não, não percebo. Mas percebo de união, de força e de garra. Percebo de trabalho em equipa e de esperança. Percebo de força de vontade e de determinação. E foi exatamente tudo isso que os nossos 11 milhões nos vieram a transmitir. E eu considero isso a melhor parte do futebol. Enquanto somos um, não existe qualquer tipo de rivalidade, somos todos movidos pelo mesmo sonho, estamos todos focados no mesmo objetivo. E é tão bom olhar para o lado, para a frente e para trás e ver pessoas a vibrar exatamente pela mesma coisa que tu. A sorrir, a chorar, a gritar e a louvar os mesmos valores nos quais te centras. É essa a magia do futebol: ver uma nação unida, orgulhosa e cheia de coisas boas para transmitir.

Parabéns aos nossos Grandes, a quem os motivou e a nós, nação, que não desistiu nem por um segundo. Parabéns a quem acreditou e a quem fez acreditar. Somos um país pequeno, mas tão grande ao mesmo tempo. Parabéns, Portugal!

domingo, 10 de julho de 2016

Melhor de mim.

E hoje a vontade é de falar nele. Ninguém imagina a falta que ele me faz ou o quanto ele me completa. Ele é a melhor parte de mim, e eu preciso tanto dele, dos nossos olhares, dos nossos sorrisos, dos nossos momentos e dos nossos silêncios. Ele compreende-me como ninguém e apoia-me incondicionalmente. Ele defende-me seja de quem ou do que for, com aquela forma de ser tão subtil, tão amável e tão carinhosa.
Ele é o meu porto seguro, o meu abrigo. É certo que ele é também, outras vezes, o ser que mais me irrita e mais me tira do sério. Mas é a única pessoa que sabe como me fazer sorrir outra vez. E eu preciso tanto dele. De toda aquela idiotice que se ri por tudo e por nada, de toda aquela vontade de viver e de todas as ideias descabidas que ele tem. Preciso de tudo isso em dose acrescida. Preciso dele como preciso de mim, porque, apesar de tudo, ele está sempre ao meu lado, independentemente de como tenha corrido o dia, a semana ou o mês dele. Somos um pelo outro, e eu quero que seja sempre assim. Porque eu preciso dele, e sei que ele também precisa de mim.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Amizades de uma vida.

   
Hoje foi dia de estar com as meninas, de recriar momentos e reviver mil e uma aventuras. Estive com as melhores amigas, mas também com as miúdas mais chatas, irritantes e desvairadas que este mundo poderia ter. 
   É bom quando, no meio da agitação do nosso dia-a-dia, encontramos tempo para cultivar as coisas boas que a vida nos proporciona. E a amizade é isso mesmo: continuar a cultivar momentos, histórias, sonhos, alegrias, tristezas, etc. A amizade precisa de ser renovada todos os dias. Arranjem tempo para os amigos, porque isso significa arranjar tempo para nós mesmos. 
   Sei que, por vezes, a vida pode ser agitada, o tempo parece voar e o cansaço apodera-se de nós, mas, na realidade, devemos ser mais fortes que tudo isso e dar tempo àquilo que realmente nos faz bem. Podem existir mil e uma chatices, outras tantas discórdias ou contrastes de ideias, mas é tudo tão melhor quando é discutido em grupo, em equipa, com os teus, aqueles que conheces desde sempre e que te conhecem tão bem. 
   Não deixem, nunca, que a amizade deixe de ter o brilho que ela merece.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

De mim, para mim.

    Parece que hoje voltou a vontade de escrever… e, desta vez, quero que esta vontade perdure por muito tempo! Sinto saudades dos “meus pequenos momentos”, daqueles em que sou apenas eu e o pensamento, perdidos pelo mundo.
    Estou de férias… e estou tão bem. Estou no meu jardim, está um dia lindo, muito quente (que confesso que não me agrada assim tanto), quase não se sente brisa no ar, mas, de vez em quando, o vento solta um pouco da sua frescura.

    Hoje tive imenso tempo para refletir… e isso fez-me bem. Noto que às vezes me deixo levar, inconscientemente, pelos meus medos e pelos meus receios. Mas isso está tão errado! A vida trás tanta coisa boa e tanta coisa nova todos os dias… basta que tenhamos atenção e que saibamos tirar o melhor partido de todos os momentos. E eu tenho andado receosa, não tenho sido eu. Tenho dúvidas acerca de tudo e de todos, e um medo constante de fazer as coisas erradas, para comigo ou para com os outros. Mas hoje percebi, finalmente, que não posso pensar dessa forma. Eu dou o melhor de mim, dia após dia, para ver os outros felizes. Então, tenho de fazer o mesmo por mim e devo sentir orgulho na pessoa que sou. Tenho de me manter ativa, de fazer coisas diferentes! E hoje também fiz uma coisa diferente… fui a uma piscina (pública) e, apesar de não apreciar muito essa ideia e de nunca aderir a tal coisa, hoje foi dia de fazê-lo pelos outros, outros que realmente merecem. E até foi bom, foi uma manhã diferente. E depois… depois o dia foi para mim… não fiz absolutamente nada, e já estava a precisar disso, deste descanso e desta paz interior.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

E que comecem as férias!


E já passou um ano. Será possível? As coisas mudam tão repentinamente. Num dia, estava a trabalhar, cansada, exausta, mas com pensamento positivo, porque era uma fase de luta pelo que eu realmente queria, e, no outro, assim do nada, acabei de completar o primeiro ano do curso. Foi duro, exaustivo, stressante. Mas um já passou, e foi tão bom também. Aprendi, cresci e mudei imenso. Mas, o melhor de tudo é que, a cada diz que passava, mais certezas tinha de que havia tomado a melhor decisão. 
Estou feliz. Feliz por me conhecer tão bem, e por saber escolher tão bem as pessoas que quis ao meu lado. É verdade que, na universidade, as coisas são diferentes. As amizades podem ser muito boas, mas, quando estás longe, há tanta coisa a meter-se pelo caminho... mas, acreditem, se tiverem alicerces fortes como eu tenho, tudo se resolve. Tudo passa e um novo dia sempre começa. Obrigada aos meus, poucos, mas meus que, mesmo longe, me apoiaram e me fizeram levantar a cabeça. E obrigada a mim também porque, apesar de todas as fraquezas, não caí. Agora que venham as férias: com trabalho, banhos de sol, praia, festa, amor, família, amigos e muitas memórias.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Um mundo tão cheio de tudo, e tão cheio de nada.

E, mais uma vez, aqui estamos. Mais uma semana. Uma semana que custa a passar, que parece tornar o tempo mais lento a cada dia que passa. Por aqui tudo permanece tranquilo. Ouvem-se as rodas a bater na estrada, talvez a velocidade refira a vontade de ir... Ou de voltar. Olho pela janela e vejo tudo. E, ao mesmo tempo, não vejo nada. Uma multidão que permanece imóvel. Casas, ruas, árvores que parecem ser apenas o cenário de um filme. Um filme que está a acabar e que acompanho na primeira fila, desde o primeiro minuto. Um misto de emoções entre querer ir e querer ficar. Entre falar e calar. Entre ter e não ter.
Prefiro ouvir. Sempre preferi. Falar cansa-me. Os olhares das pessoas cansam-me. A forma desconfiada com que atentam o que os outros dizem, cansa-me. Cansa-me que cada indivíduo se centre apenas em si mesmo, ouvindo com os ouvidos tapados o que os outros têm para dizer, mas com as palavras sempre prontas na ponta da língua para  opinar a qualquer oportunidade. Talvez seja a sociedade que me faz querer ficar e, às vezes, querer ir.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Quando a vida não te sorrir, sorri para ela.

A vida não tem estado fácil. A vontade de escrever é enorme, não desaparece. Mas o tempo, esse parece que encolhe. Gosto de escrever, faz-me bem. Mas, ultimamente, escrever tem sido sinonimo de relembrar. Relembrar as coisas que a vida nos tira num abrir e fechar de olhos, como a brisa que passa de repente e tudo leva. No entanto, também muitas coisas boas têm acontecido. Acabei de concluir mais uma grande etapa da minha vida, mais uma pequena conquista. E isso também me faz orgulhar-me de mim e de tudo o que lutei para chegar até aqui. Posso não ter sido forte todos os dias, a vontade de desistir também surgiu… mas, com força de vontade e com o apoio certo, consegui que esse sentimento fosse embora. Porque quando nós queremos de verdade, lutamos muito. Cansados, exaustos, saturados. Mas lutamos. E, o mais importante, é sermos capazes de sobrevalorizar o que não nos faz bem, o que nos inquieta. É darmo-nos com as pessoas certas, aquelas que nos fazem sorrir. Tudo o resto, se tiver de vir, vem com o tempo.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Deixa voar 🍀

Deixar ir...
Uma das melhores sensações do mundo.
O maior sentimento de alívio é aquele que provém de algo que nunca nos fez bem. E refiro-me a tudo: a pessoas que nos menosprezam, a sentimentos que guardamos, ou a nós mesmos que, muitas vezes, nos desvalorizamos.
Deixa ir.
Deixa voar esses sentimentos que te consomem, que te prendem. Aprende a amar a pessoa que és. Aprende a aceitar o rumo das coisas.
Hoje, talvez menos insegura, reconheço que nada tem a capacidade de acontecer por acaso. Não, a vida não brinca nem se distrai... A vida não é como nós, que a vivemos. 
A vida está preparada para nos preparar.
E, no meu caso, aprendi muito. Aprendi que nem todo o esforço que fazemos será notado, que nem toda a gente vai depositar em nós o carinho que nós depositamos neles, que nada que valha a pena é fácil e que, por vezes, aquilo que pensamos valer o mundo, não vale nem um segundo.
Mas também aprendi que sempre estará tudo bem e que eu não tenho de baixar os braços ou entristecer por causa disso. Cada um é como é. E, se cada um for capaz de avaliar os seus atos e reconhecer que deu o melhor de si, então nada foi em vão. Se tiveres de deixar ir... Deixa. 
Não será fácil, mas o que, um dia, sentirás, vai compensar. Uma sensação de alívio, de independência, de autonomia, de valor que ultrapassará tudo. Que te fará crescer.
Liberta-te do que te consome e agarra-te àquilo que de melhor tens. Um dia acordarás com vontade de sorrir... Só porque sim.

terça-feira, 22 de março de 2016

Dia de acreditar.



Hoje, no meio de tantas outras coisas, é, essencialmente, dia de ser feliz. Talvez o mundo se esteja a debater lá fora... coberto de angústia e injustiça... Mas há tanto que ainda podemos fazer. Podemos ter esperança, podemos sorrir com quem nos faz bem, podemos pedir desculpa pelas vezes que erramos... Podemos abrir os olhos, podemos voltar a tentar, podemos acordar para mais uma manhã, para mais um dia.
Hoje é dia de sorrir. Hoje é dia de dar em troca todo o amor que recebemos. É dia de abraçar. De aproveitar. De ajudar. Somos um todo, e somos uns pelos outros. Não negues ajuda, sê solidário. Faz pelos outros o que gostarias que fizessem por ti. Não deixes escapar oportunidades. Luta. Mostra àqueles que amas a importância que têm para ti. Valoriza o que tens.
Que seja sempre assim: dia de sorrir.
Vamos tentar que o amanhã seja diferente e, se não conseguirmos acabar com a guerra no mundo, vamos, pelo menos, travar-nos a nós mesmos dessa guerra.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Quando o tempo passa...


E, de repente, apercebes-te de que o tempo passa. Aquela foto de que tanto gostas já tem mais de 3 anos. Aquela amiga de quem sentes falta, já não vês à meses. A tua música preferida já se escondeu com tantas outras em cima... Às vezes o tempo custa a passar, as semanas parecem não ter término e a sensação que paira é a de que estás imóvel, presa no mesmo lugar já faz algum tempo. Mas não. Pára um pouco para refletir. Já viste onde estás agora? Orgulhas-te disso? Olha aquela tua foto antiga... Aquela pessoa teria sonhado em estar onde estás neste momento? Se era aqui que esperavas estar, orgulha-te disso, valoriza-te. Se, por outro lado, não é, então faz por mudar isso. Ainda vais a tempo. Mas leva sempre isto na consciência: nada acontece por acaso e não vieste aqui parar sem razão nenhuma. Estás, a cada dia, mais perto do teu objetivo. Tira proveito deste momento, desta experiência. A vida não tira pausas e, provavelmente, quando voltares a reparar, já se terão passados mais 3 anos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

♥ Valentine's Day ♥

Este é, para muitos, um dia importante. As pessoas escrevem na agenda todos os detalhes do que esperam que esse dia se torne: horários, lugares, presentes, anúncios publicitários cheios de brilho e amor por toda a parte. Mas, será que é, realmente isso, o amor?
Na minha opinião, não há necessidade de criar um dia específico para amar, porque isso é algo que devemos construir todos. Se é bonito? Claro que é. É um dia especial, as pessoas esforçam-se mais para estarem juntas e proporcionar ao outro um dia bonito. No entanto, o que eu vejo, é que este não é mais do que um dia para fazer o comércio crescer. E não acho que isso seja correto. Porque amor não é isso. Amor não são bens materiais, apesar dos carinhos que, de vez em quando, vale a pena ter.
Se o souberem aproveitar, então façam deste um dia que possam repetir por muitos outros dias.
Aquilo que, para mim, tem valor, é estar com ele, vê-lo e fazê-lo sorrir. Não precisamos de ir longe. Podemos ir até à praia, porque ambos gostamos, ou preparar um lanche diferente para nós, quentes e confortáveis no sofá da sala. Quero que falemos, que conversemos. Com pipocas, chocolates... com coisas que nos encham o coração. Quero que mostremos aos outros quais os nossos novos interesses, as nossas mais recentes conquistas. Precisamos de tempo para nos conhecermos um pouco melhor todos os dias. Eu, ele, e todos nós… porque, a cada dia que passa, também um pedacinho de nós acaba por mudar.
O que quero com isto dizer, é que não têm de planear mil e uma coisas especiais e arrojadas. Sejam simples, sejam honestos, carinhosos, companheiros, cúmplices. Sorriam, façam o que vos faz feliz.

Que seja dia dos namorados todos os dias do ano.
Ps: Mas lembra-te que, antes de tudo, e antes, principalmente, de seres capaz de amar outra pessoa, tens de te amar a ti mesma e de te sentires bem quando te olhas ao espelho.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Porque o passado ensina a viver o futuro.

Bolas… sou demasiado boa pessoa. Agora, que olho para trás com mais clareza, reparo em tudo aquilo que já fiz completamente coberta de inocência. Acreditei demasiado nas pessoas, fui demasiado sincera, honesta e companheira. E tudo o que eu queria em troca… era retribuição. Sim, isso ainda me magoa e, sinceramente, desconfio que vá magoar para sempre. Porque eu não guardo rancor, mas guardo a memória de momentos menos felizes, que me retiraram um pedacinho daquilo que, hoje, ainda poderia ser. No entanto, também é com orgulho que olho para trás. Cresci. Mudei. Neste momento, sou capaz de reconhecer que as pessoas não farão por nós aquilo que nós seríamos capazes de fazer por elas. Porquê? Porque não somos todos iguais. E nem temos de ser. E, enquanto aceitarmos isso e vivermos bem com aquilo que temos, estaremos bem.

Encontrei um novo caminho, um novo rumo. Um rumo bom, que me leva a sorrir todos os dias. E é assim que quero continuar: com a aprendizagem de um passado, mas com a esperança de um futuro cada vez melhor.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Um lanche saudável - panquecas de pêra cozida, sem glúten.

Com a intolerância ao glúten, há muitas coisas das quais fiquei privada de comer. No entanto, não quero deixar de ter os meus momentos e, muito menos, os meus sabores. E, sendo que esta doença me fez inventar ainda mais... desta vez o resultado foram panquecas de pêra!

Ingredientes:

  • Uma pêra cozida
  • Um ovo
  • Uma colher de sopa de farinha de arroz
  • Canela q.b
  • Mel q.b
Modo de preparação:

A preparação foi bastante fácil. Desta vez, decidi usar pêra, mas poderia ter optado por qualquer outro tipo de fruta.
Ora, primeiro descascamos uma pêra e pomo-la a cozer com água e um pouco de canela. Cerca de meia hora depois, após a fruta estar cozida, basta passá-la, juntar um ovo e uma colher de sopa de farinha de arroz (para que a massa não quebre tão facilmente). Podem optar por colocar algum adoçante ou extrato de baunilha, por exemplo, se quiserem intensificar o sabor. Depois de se obter uma massa homogénea, basta colocar cerca de 3 colheres de sopa da mesma massa numa frigideira e começar a formar as panquecas. No fim, decora-se a gosto! Eu utilizei apenas um pouco de canela e mel e, sinceramente, gostei do resultado!

E, juntado uma bebida quente, rapidamente se faz um lanche saudável, leve e saboroso.
Ps: Sem glúten e sem lactose.

Talking about my celiac disease.

Alguns anos de frustração. Momentos que pareciam não ter fim quando a dor decidia aparecer. Desmaios, vómitos, um mau estar constante e uma preocupação do tamanho do mundo para quem me rodeava. Mas, felizmente, tudo isso acabou. Descobri que a razão de tudo isto se centra numa doença autoimune: intolerância ao glúten. Não, não gosto particularmente do facto de ter de excluir da minha vida tudo aquilo com que cresci. Aliás, nunca me apercebi da imensidão de alimentos que ficaria privada de comer até não ter outra alternativa: pão, massas, bolachas, bolos, bebidas… Todo um leque de coisas que adorava e que, agora, não posso mais adorar.
Embora no início considerasse que não me podia ter acontecido nada pior, agora eu sei que tive muita sorte. Pelo menos tenho uma doença que posso controlar, ao invés de deixar que ela me controle. Simplificando… Se como glúten, morro de dores, se não como, estou bem.
Mas, agora, há alternativas e, quando não há, eu invento. Ironicamente, vou-me apercebendo, aos poucos, da existência de pequenas coisas escondidas nos recantos dos supermercados com o símbolo “isento de glúten” e, em cada uma dessas vezes, há um sorriso que se solta, como se a sociedade estivesse a levar em consideração pessoas como eu. É bom, tolo da minha parte, talvez, mas bom.
A única coisa que, para mim, continua a ser foco de frustração (para além das vezes em que ingiro glúten sem saber que ele está lá) é a, ainda tão assente, ignorância das pessoas. Penso que nem toda a gente assume esta doença como sendo, de facto, uma doença. Nas suas cabeças, isto diz respeito ao facto de alguém se privar de comer certas coisas porque está perante mais uma dessas “dietas malucas”. Mas, desenganem-se. É uma doença que, como qualquer outra, ninguém desejaria ter.

Espero, sinceramente, que a sociedade evolua no que diz respeito a este tipo de doenças, talvez menos debatidas. Espero, mais ainda, que toda a gente seja capaz de identificar o que lhe está a fazer mal e que uma ideia fique bem vincada: não se preocupem se ainda não encontraram a razão da vossa dor ou dos sintomas pouco normais, apenas continuem a procurar, não desistam e, acima de tudo, não deixem passar em branco os sinais que o vosso corpo vos dá.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

There's no stars without darkness.

Às vezes, a vida pode tornar-se confusa e certos caminhos parecem ter-se transformado numa incógnita. Num dia estamos bem e no outro persentimos, simplesmente, que tudo desmoronou. Mas, antes de permitirmos que o nosso próprio medo se apodere de nós, há uma coisa a fazer: detetar o erro. Assumi-lo e trabalhar para alterá-lo. Porque as coisas tornam-se mais fáceis quando sabemos com o que estamos a lidar. Se hoje não estás bem, o teu dever é encontrar a razão pela qual isso está a acontecer. Depois disso, fazes o que estiver ao teu alcance para que tudo volte ao normal. Quando te deitares de consciência tranquila, vais acordar bem contigo mesmo. Os momentos que atravessamos na vida não são mais do que um ciclo de novas lições e ensinamentos, mas é importante, contudo, lembrar que nos cabe a nós comandar a sua direção.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Being a nurse.

E hoje senti vontade de falar de uma das coisas que mais amo: o meu curso, o rumo que eu escolhi.
Para os que me conhecem, sabem que enfermagem se tornou, desde cedo, um objetivo a atingir. Sinto-me feliz por ter sido capaz de delinear os meus objetivos e as minhas futuras conquistas, por ter visto para além do “agora” e por me conhecer tão bem. No entanto, por vezes, quando as coisas não correm bem, também sentimos uma enorme pressão... Como se estivéssemos a lutar por algo que parece impossível alcançar.
Mas, a verdade é que, por mais obstáculos e algumas batalhas perdidas que a vida me tenha incutido, estou aqui. Ainda no primeiro ano e com tanto para aprender, mas estou aqui, e estou feliz.
Se ser estudante de enfermagem não é fácil, ser enfermeira será menos ainda. Mas valerá a pena, e disso eu não duvido.
Na minha perspetiva, ser enfermeira é saber cuidar. Na doença, na vida e mesmo na morte. É respeitar o ser humano acima de qualquer outra coisa. E é isso que eu quero fazer. Foi isso que sempre quis, e sempre me vi a fazer. Não quero ser outra coisa senão útil, senão fazer bem aos outros. Quero ser capaz de colocar um sorriso no rosto de alguém, todos os dias. E, talvez mais importante, saber que o faço de coração, sem esperar nada em troca.

Ainda com tanto para enfrentar e tantas histórias para criar, sei que não trocaria enfermagem por nada.
"Our job as nurses is to cushion the sorrow and celebrate the joy, everyday, while we are 'just doing our jobs.'" - Christine Belle

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Sweet and salty.

Sou pessoa de risos fáceis, desejos simples e vontades completas. Preciso de tão pouco para me sentir bem. Sou simplista. Gosto de tudo no seu lugar, gosto de uma mistura entre rústico e moderno, gosto de ser diferente. Gosto de me apaixonar pelas mesmas coisas todos os dias. Gosto da jovialidade que transmito. Gosto de estar bem, e, principalmente, de fazer bem a quem me rodeia. Gosto de minimalismos, de pequenos gestos e de grandes atitudes. Gosto de quem gosta de mim assim. E, porque também tenho este lado, talvez não tão positivo, de me interessar por quem, provavelmente, não sente a minha falta, tenho necessidade de saber como se encontram os que, outrora, foram meus amigos e fizeram parte da minha vida, das minhas experiências. Quero saber, e querei sempre saber: como estão, se estão bem, se estão felizes, se continuam a sorrir por parvoíces, se, tal como eu, sentem falta do que fomos um dia. Talvez um dia eu mude. Ou talvez isso não aconteça, e eu seja feliz na mesma.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Quando acordares, vai estar tudo bem outra vez.

Não se preocupem muito se este não “for o ano”. Se o que pretendem parece estar a desabar. Não se preocupem, tudo se recompõe. E eu já vi muita coisa e já senti outras tantas. Sei o que é ficar sem rumo, como se nos tivessem tirado o chão. Já vi muita gente, muitas oportunidades perdidas pela ambição de vencer a qualquer custo. E o que aprendi? Aprendi a não ser esse tipo de exemplo. Aprendi a ir mais longe. E, a certo ponto, vais aperceber-te de que, o que realmente importa, és tu, é o que sentes, é o que queres sentir e fazer. E custou, claro que custou. Custou ver todos os que me rodeavam a seguir novos caminhos, e eu, na tentativa de passar despercebida, a ter de ingressar no mundo do trabalho, a aprender a esperar pelo que desejava. Porque eu queria aquilo, e não queria mais nada. A minha determinação falou mais alto e decidi esperar. E, agora, sei que não poderia ter tomado melhor decisão. Cresci, aprendi, chorei muito, também, mas fui feliz. Fui feliz porque, a cada dia que passava, me apercebi daquilo que eu realmente queria. E agora estou aqui, longe de casa, é certo, mas a lutar pelo que mais quero. No curso que sempre quis. A dar o litro para ser o melhor que posso ser, não para os outros, mas para mim. Estou orgulhosa do que estou a conquistar. E sei que, mais tarde ou mais cedo, tu também estarás. Para, pensa, reflete. Não existe mal algum em dar tempo ao tempo, em dar tempo a quem somos. Aliás, só nos faz bem, só faz a vontade crescer. Talvez, daqui a um ano, estejas tu a escrever um texto bonito, com mil e uma coisas para fazer, mas com vontade de dizer aos outros, que estão a passar pelo mesmo que tu: “Não desistas, no final, vai ficar tudo bem! Luta e, amanhã, vencerás!”.

sábado, 9 de janeiro de 2016

O melhor que a vida me deu.

E, hoje, tudo o que pretendo é agradecer. Aos amigos, não muitos, que a vida me deu, mas aos melhores, aos que ficam não importa o que aconteça. À família, a melhor família do mundo. Pertenço à família das pessoas mais chatinhas, tolas, sonhadoras, amorosas, malucas e doidas deste mundo. Mas os melhores de sempre, que não restem dúvidas disso, jamais. E falta apenas referir-me ao melhor namorado do mundo. Clichê dos clichês, acreditem que nada é melhor do que ele, nada consegue superar a pessoa magnífica que ele é. Por vezes, tanta lamechice parece coisa de miúdos. Mas não, não é. É coisa de miúdos crescidos que aprenderam a crescer, a mudar, a progredir, a amadurecer e, acima de tudo, a amar juntos. Sim, fazemos tudo juntos. Somos melhores pessoas quando estamos juntos. Quero que ele faça parte da minha vida e dos meus, quero tê-lo perto de quem amo, para que o possam amar também, quero que vejam nele a pessoa que eu vejo. Quero que o resto do mundo saiba que ainda há pessoas como ele. Porque ele me completa, sei lá. Porque ele me fez sonhar novamente. Porque ele me fez acreditar, me apoiou como ninguém. Porque ele fez de mim uma princesa... Só assim... sem filtros, segundas intenções, ganâncias ou vontades escondidas. Ele foi apenas ele, a cuidar sempre de mim. Sem qualquer tipo de julgamentos, mostrou-me novos rumos e trouxe-me de volta à vida. Sei que, como tenho a agradecer a esta pessoa que, tão inconscientemente, mudou a minha vida, não agradecerei a mais ninguém. E, do fundo do coração, apenas peço para que todos experienciem tal felicidade. Queria que todos pudessem ter um amor assim... O mundo seria tão melhor. Obrigada, príncipe, obrigada por cuidares tão bem de mim, por fazeres transparecer aquela parte de mim, às vezes tonta, de mostrar ao mundo o quão feliz sou a teu lado. Obrigada por me teres feito acreditar na felicidade, em ti, e em nós.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Dream, fight and change.

E já estamos na terceira de muitas outras páginas. Já pensaste naquilo que queres mudar? Nos objetivos que pretendes atingir? Na forma como queres ser reconhecido e lembrado? Ficar na memória dos outros é bom, mas é tão melhor quando é por um grande motivo. Luta, faz a diferença. Vais a tempo se começares hoje, amanhã, ou mesmo no último dia deste ano a lutar… mas pensa, não será melhor se o fizeres agora? Aproveita, porque, no final, podes já não estar aqui. Quem sabe o que acontecerá amanhã? Onde estarás daqui a uns meses? Não sabes quantos livros ainda tens para ler. Por isso, lê, corta, sarrabisca, sublinha, escreve por cima… faz o que quer que seja que te faça sentir melhor, mas faz.