Bolas… sou demasiado boa pessoa. Agora, que olho para trás
com mais clareza, reparo em tudo aquilo que já fiz completamente coberta de
inocência. Acreditei demasiado nas pessoas, fui demasiado sincera, honesta e
companheira. E tudo o que eu queria em troca… era retribuição. Sim, isso ainda
me magoa e, sinceramente, desconfio que vá magoar para sempre. Porque eu não
guardo rancor, mas guardo a memória de momentos menos felizes, que me retiraram
um pedacinho daquilo que, hoje, ainda poderia ser. No entanto, também é com
orgulho que olho para trás. Cresci. Mudei. Neste momento, sou capaz de
reconhecer que as pessoas não farão por nós aquilo que nós seríamos capazes de
fazer por elas. Porquê? Porque não somos todos iguais. E nem temos de ser. E,
enquanto aceitarmos isso e vivermos bem com aquilo que temos, estaremos bem.
Encontrei um novo caminho, um novo rumo. Um rumo bom, que me
leva a sorrir todos os dias. E é assim que quero continuar: com a aprendizagem
de um passado, mas com a esperança de um futuro cada vez melhor.
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